Nada mais cínico do que escrever. Pensa-se bastante, experimenta-se arranjos, escreve-se sobre impressões já não tão vivas como quando surgiram, e, além, intenta-se que as mesmas impressões, antes vivas, agora pálidas, sejam mais vivas do que jamais foram. Escrever é um exageiro
par excelance: quem conta um ponto aumenta um conto, valoriza o fato, vale-se de um mil enfeites.
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